sábado, 4 de abril de 2015
Título: A Arca dos Marechais 
Autor: Marcos Rey
Editora: Ática 
Ano: 1983
Comprar: Nos seguintes sites: Americanas, Submarino, Livraria Saraiva, Livraria Cultura e Livraria Folha 


Resenha:

Emerich, uma pessoa acima de qualquer suspeita, funcionário publico, trabalha no Aquário Público da cidade, odeia o emprego, obvio. Também tem aversão as crianças das escolas de São Paulo, que visitam o aquário durante a semana.  

O livro é narrado em primeira pessoa, então Emerich é o narrador desta história. Recebe de herança do tio, uma máquina de fazer dinheiro. É neste momento que sua vida muda completamente, pois ele faz uso da máquina.

E com uma soma muito grande de dinheiro falsificado, nosso narrador tenta passar o “dinheiro” pra frente, de forma segura e discreta. É claro, neurótico como só ele poderia ser, acaba criando situações interessantíssimas. 

Ele tem tanto medo de ser pego pela polícia, que cria vários personagens, tenta não deixar rastro, provas e não cria vínculo com ninguém, para não ser reconhecido. E a paranóia só cresce durante os anos.

RECOMENDADÍSSIMO!!!



Contra Capa:

Poder realizar todas as fantasias e desejos imaginados. Viver como uma pessoa rica, frequentando lugares luxuosos e conhecendo terras exóticas, sem obrigações. Quem já não pensou nisso? Desta ambição de tantos, o renomado escritor Marcos Rey criou A Arca dos marechais: um romance inteligente e cheio de humor, sobre o homem comum e sua metamorfose quando o sonho da riqueza se torna uma perigosa realidade.



Sinopse:

Marechais, aqui, não são propriamente pessoas; os únicos fardados desta história são porteiros de boates e ascensoristas, que no geral não pretendem modificar os destinos do mundo. Vocês irão encontrar os referidos marechais dentro duma arca.

Arca, todos sabem, é um recipiente de tamanho invariavelmente incômodo, feito para ser velho, onde se guardam valores, lembranças puídas e sustos egressos de outras épocas. Jamais inventaram embalagem melhor para o fantástico. No caso - entre estas capas - a arca está sempre oculta, como a maioria que a ficção produz, e cheia até a tampa dessa coisa boa, que Deus esqueceu de inventar, chamada dinheiro.

Sempre quis escrever uma espécie de fábula sobre um homem que tinha uma "guitarra" e aí está. Possuir esse maravilhoso instrumento é sonho que todos já levaram para a cama, com exceção dos ricos - não por motivos morais. Mas, para ter graça, o personagem teria de ser honesto: sem passagem pela polícia ou multa de trânsito. Pessoa normal, que nem mesmo carregasse o hábito neurótico de roer as unhas. Depois sim, delinqüe, mas já marcando a época da regeneração: a que enfim tivesse consumido o conteúdo da arca.

Observou alguém, lendo o livro nos originais, serem os marechais apenas símbolo ou camuflagem de outras falsidades circulantes neste mundo. Teceu algum comentário a respeito do sortimento de máscaras e disfarce que usamos para sobreviver, além das mentiras cotidianas que temos de fazer passar. E acabou quase me convencendo que A Arca dos Marechais é também ou principalmente um mural da solidão humana na era do rock e da computação.

Não discordei de nada. Sempre é bom que acrescentem intenções a um trabalho de ficção. 

Marcos Rey

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